segunda-feira, 6 de julho de 2009

Mais do Mesmo

Quão maior a expectativa, maior a decepção



*Texto Publicado em Julho/2009


Semana passada, escrevi nesta coluna um texto sobre surpresas e discorri que ela pode ser boa ou ruim. Desta vez, porém, vamos olhar o lado negativo da surpresa, quando ela nos leva a outra palavra, outro sentimento que está intimamente ligado ao futebol: a decepção.

A maior delas, é verdade, só ocorre na última rodada, quando é conhecido não só o campeão, mas também aqueles que morreram na praia, e pior: os rebaixados. Este é o mais duro golpe que um torcedor pode receber, sem falar nas gozações que terá de engolir dos “amigos”, torcedores rivais.

Mas peraí, ainda estamos no início do campeonato! Ok, mas nem por isso, estamos livres das decepções. Um grande exemplo é o time mais vencedor dos últimos quatro anos no Brasil: o São Paulo F. C.

O atual tri-campeão brasileiro, quem diria, conseguiu apenas uma vitória nas ultimas seis partidas, somou apenas nove pontos em 21 disputados e, neste momento, beira à zona do rebaixamento. Jogadores desmotivados, comissão técnica contestada e diretoria mais interessada na abertura da Copa do que no time. Quanta decepção! Nem mesmo o mais pessimista dos torcedores iria imaginar um aproveitamento tão ruim em um campeonato tão importante, ainda mais depois da prematura desclassificação da Libertadores.

É cedo, porém, afirmar que o time vai decepcionar no fim do campeonato. Haja vista que nos anos anteriores, mesmo com um início irregular, o time cresceu nas rodadas finais e acabou levando o título. Mas se a equipe mantiver esse desequilíbrio emocional e não mudar logo de postura dentro de campo, não vai adiantar o torcedor fazer mandinga, promessa pro santo ou usar a cueca da sorte até dezembro.


Esta ultima, aliás, só vai atrasar o jogo com a esposa ou namorada. Esqueça! De decepção, basta a sua, amigo torcedor. Só nos resta torcer...

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