quinta-feira, 3 de março de 2011

Reticências...

(...)


É... quem diria que ficaríamos assim.
Dois tagarelas sem palavras,
Um silêncio sem fim.

Nada é tão fácil quanto parece,
Nem tão difícil como pensávamos ser.
O coração sofre e o corpo padece,
Só aumenta, como o frio ao anoitecer.

Ô menina, você não sabe o que fez!
Mexeu comigo de um jeito diferente,
Não deu pra fugir, talvez não queria
Chegou a minha vez.

Como foi bom ficar ao seu lado,
você não tem noção.
Eu conheço esse cara aqui de dentro,
tenho certeza que não foi ilusão.

Longe dos olhos, perto do coração.
Constante na memória, nos sonhos;
A luta entre a razão e a emoção.

Talvez seja melhor assim,
guardar pra sempre na lembrança
todas as alegrias dessa história sem fim.

Reticências... sem ponto final, nem um pontinho.
É isso que queremos. 
Se querer não é poder,
É, pelo menos, metade do caminho.