segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Onze Homens e um Funeral


Para especialistas, o Fluminense já está virtualmente rebaixado para a Série B



* Texto Publicado no Jornal Dia@Dia em Setembro/2009



Quando tudo parece perdido, tenha calma. Ainda pode piorar!


Pode até parecer piada e de fato seria, se esta não fosse a dura realidade do torcedor do Fluminense. Um clube tradicional do futebol brasileiro, repleto de conquistas e que atualmente volta a viver um enorme pesadelo: a sombra do rebaixamento.


O time está quase morto, entregue. Os próprios jogadores não tem mais forças para dar satisfações e entregar um pouco de esperança à torcida. Estão quase jogando a toalha. Mas o mais estranho disso tudo é a sensação de já ter visto esse filme antes.


Não é por falta de aviso. Ano passado o Tricolor Carioca já havia passado por situação semelhante. Foi do céu ao inferno em questão de meses.


Chegou a final da Copa Libertadores da América, como franco favorito ao título, depois de eliminar São Paulo e Boca Juniors. O adversário? A modesta equipe da LDU do Equador.


A esta altura, o então técnico Renato Gaúcho (que voltou a treinar a equipe este ano) confiante, dizia que iria apenas passear no Campeonato Brasileiro, pois estava a poucos passos de conquistar a Libertadores e, desta forma, a classificação automática para o ano seguinte.


Entretanto, o resultado todo mundo sabe. Perdeu o jogo, o título e o cargo. De quebra, o Flu só escapou do rebaixamento por muito, muuito pouco.


O pior de tudo isso, é que parece que ninguém aprendeu nada com a péssima campanha do ano passado. E com um agravante: este ano não teve Libertadores ou até mesmo Sul-Americana para justificar o baixíssimo rendimento no primeiro turno do Brasileirão.


Ainda assim, time das laranjeiras conseguiu a proeza de se isolar na lanterna do campeonato com 16 pontos, oito a menos que o primeiro da zona do rebaixamento. Na última rodada, mais uma derrota. Mais uma pá de terra sobre o combalido time carioca.


Para especialistas, o Fluminense Football Club já está virtualmente rebaixado, literalmente à espera de um milagre.


Se tudo continuar como está, só Deus mesmo para salvar, pois, se depender de Roni, Fred, Renato Gaúcho e cia, já podem chamar o vigário para encomendar o corpo.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Curto e Grosso


Seja curto e grosso. Claro e breve. Rápido e prático. Sempre


*Texto Publicado em Agosto/2009


Antes de tudo, já aviso que a malícia está nos olhos de quem vê. Calma, isto foi apenas para garantir que eu não seria mal interpretado. Achei no mínimo prudente da minha parte avisar. O título é dúbio, mas nesse caso, foi proposital.


Minha mãe já me alertava quando pequeno para tentar ser o mais claro possível nas palavras. Evitar ao máximo qualquer tipo de sentença que colocasse em risco o perfeito entendimento daquilo que se diz.


Curiosamente, hoje escrevo para um jornal e, por conta disso, não posso deixar nenhuma dúvida naquilo que escrevo. São em momentos como este que descobrimos como a sabedoria popular é eficiente.


Por outro lado, isto não se aplica apenas para quem escreve em jornais. A boa comunicação deve estar em todo lugar, seja no papo entre pais e filhos, numa palestra ou num papo descontraído entre amigos.


Tudo para o bem do entendimento, sem meias palavras ou palavras inteiras com vários significados.


Como nos faroestes, seja sempre rápido, prático e objetivo. São as dicas para escrever ou falar bem e ser compreendido. Curto e grosso.


Ou melhor, breve e claro.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

He is Back


Ele correu, venceu e mereceu. Voltou a ser o Rubens Barrichello do Brasil



* Texto Publicado em Agosto/2009.


Ele não é líder de campeonato, nunca foi unanimidade. Na verdade, historicamente sempre foi motivo de piada. Esta é apenas a décima vitória na carreira, sendo que a última ocorreu há 4 anos. Agora ele voltou e promete correr muito, literalmente, para ganhar o título.


Não, desta vez meu texto não se refere a nenhum time de futebol, mas sim, a um atleta que deve ser um dos mais injustiçados do Brasil, o piloto Rubens Barrichello.


Ele que até ano passado era considerado como “piloto em fim de carreira”, chegou a ficar sem equipe para disputar o campeonato de 2009 da Formula 1. Conseguiu uma vaga na então recém criada Brawn GP, que surgiu do espólio da antiga Honda, praticamente aos 45 do segundo tempo.


No início da temporada, mesmo com a equipe sustentando oficialmente que não havia primeiro ou segundo piloto, Barrichello seguia à margem de seu companheiro Jenson Button, tanto nos treinos quanto nas corridas.


Chegou a reclamar publicamente de eventuais favorecimentos ao piloto inglês, coincidentemente ou não, depois de vários erros da equipe que prejudicaram seu desempenho.


Neste domingo, porém, deu a volta por cima. Parece que tudo finalmente conspirou à seu favor. O carro bem acertado, o companheiro de equipe sem aquele bom rendimento de outrora e até um erro incrível da McLaren desenharam aquele que seria o retrato de um domingo vencedor.


Seja nas palavras do chefe de equipe, Ross Brawn sobre sua corrida “absolutamente fantástica” ou então na mensagem do amigo e também piloto Felipe Massa, Rubinho fez “uma baita corrida”.


Faltando ainda seis GPs e 18 pontos o separando da liderança, há ainda muitos kilometros a percorrer.Esperamos outros domingos de sorte e vencedores com esse.


Porque, acima de tudo, desta vez Rubinho correu, venceu e mereceu. Ele voltou a ser Rubens Barrichello do Brasil.


sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Acerte na Mosca!


Busque, Lute, corra atrás de seus objetivos. Não tenha dúvidas que valerá a pena.


* Texto publicado em Agosto/
2009

Persistente leitor, perseverante leitora. Talvez alguém já tenha te chamado de teimoso, teimosa, ou qualquer outra coisa do gênero. Mas o fato é que, quando se estabelece um objetivo e você faz de tudo para alcançá-lo, nem sempre você o faz por teimosia, mas sim por outro motivo: obstinação.


E isso é bom! Ao contrário do que muitos pensam, ser obstinado não significa ser um “caxias” que faz de tudo a todo custo, passando por cima de tudo e de todos para alcançar seus objetivos. Significa ter fé em suas crenças e na sua capacidade de fazer acontecer, ser persistente... perseverante. Aliás, só quem já saboreou a doçura de uma meta alcançada sabe como é bom ter a convicção de que venceu.


Isto serve para tudo: nos estudos, no trabalho, na vida pessoal ou até mesmo aquele antigo sonho de adolescência. Aquele mesmo que parecia tão distante naquela época, hoje, sem percebermos, torna-se tão palpável, magnífico, real.


É uma vitória ímpar, como se fosse uma copa do mundo particular, um Oscar da luta diária pelas conquistas pessoais, algo que nem mesmo o dinheiro pode comprar.


Chama-se satisfação plena, missão cumprida, felicidade pura.


Se você já se sentiu assim, parabéns. Vamos partir para a próxima meta. Se ainda não, é porque a perseverança e a paciência são dons que requerem muita prática.


Portanto, vamos praticá-la!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Off-line

Puxa vida!!! Fiquei uma semana sem meu computador, mas parece que foi um ano off-line! Mesmo eu que sou tão cuidadoso com e-mails e links peguei um vírus destruidor!

Menos mal que não perdi nada. Exceto meu ritmo da vida virtual.

É incrível como ficamos dependentes dessas máquinas... e nossa vida on-line é tão dependente de atualizações que agora já é impossivel eu ler todos os tweets que recebi.
Isso sem contar no "estranho" exercício de ter que escrever à mão meus textos para as colunas do jornal.

Mas foi gostoso... senti saudades dos tempos em que escrevíamos cartas em vez de e-mails...
Bom, agora tô de volta e prometo manter minhas atualizações!

=)

[ ]'s
Eddy

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Mas Que Fase!


Quem mandou gostar desse esporte de fases?

Texto Publicado em Agosto/2009.


Dizem por aí que o futebol é como mulher. Nesse caso, não é porque os homens são loucos por ambos na mesma proporção, nem porque é impossível compreender sua natureza e tampouco pelo fato de muitos não conseguirem viver sem esta preciosidade. Futebol é questão de fase!


Quando ela é boa, todo santo ajuda. É aquele período em que a bola bate na trave e entra em vez de ir pra fora, ou quando até mesmo o zagueiro adversário dá uma mãozinha, e faz exatamente aquilo que é pago para evitar: gol.


Este é o caso do Palmeiras jogando fora de casa contra o Sport. Obina, em ótima fase, chutou cruzado, o goleiro Magrão ficou batido e o zagueirão Bruno Teles completou para a rede. Mas fez contra.


Há também aquela fase que ainda não é boooa, boa; Mas está melhorando. É o caso do São Paulo que venceu a terceira partida consecutiva, finalmente embalou no campeonato e fez valer o canto da torcida “O campeão voltou”. Será?


Outro time que está numa boa ascensão é o Avaí que, embora tenha empatado em 0x0 com o Corinthians, continuou pontuando mesmo fora de casa e não perde há seis rodadas.


Já o Timão está naquela fase que não é de todo ruim, mas pede atenção para não cair ladeira abaixo. Perdeu pontos importantes em casa e está sofrendo muito com o desmanche feito no time. Com Ronaldo afastado por mais alguns jogos, corre sérios riscos de ver a tríplice coroa ir por água abaixo. A luz amarela já está acesa no Parque São Jorge.


Agora, quando a fase é ruim, sai de baixo. Sai de baixo porque parece que o mundo inteiro vai desabar sobre a cabeça. E não é só questão de azar, não. Dar uma topada com o dedinho no pé da cama e depois derramar café na camisa nova, pronto para trabalhar, não é tão trágico quanto a sequência de jogos do Fluminense. Nada menos do que 11 jogos sem vencer, e desses, ao menos três goleadas sofridas.


Apenas para confirmar a tese sobre a bola trave, nesse jogo até houve uma a favor do Flu, com direito a rebote e tudo. Mas quando a fase é ruim, meu amigo, não tem jeito.


É bom o coração estar bem preparado, pois a cada rodada, tudo pode mudar completamente. Basta uma partida convincente ou uma derrota doída para mudar totalmente o clima nos clubes.


Afinal, quem mandou gostar desse esporte de fases?