Domingo sem futebol é o mesmo que Buchecha sem Claudinho
*Editoria: Esportes
Texto Publicado no Jornal Dia@Dia
Dezembro/2009
Domingo. Dia de almoçar na casa da mãe, da avó – dependendo do grau de parentesco – tomar uma cerveja, dar muita risada entre amigos e familiares, jogar baralho, sinuca, curtir uma piscina se fizer sol e, claro... futebol!
Sim, o futebol de domingo é como o feijão e arroz do almoço semanal, um completa o outro. Que seja aquela pelada entre amigos, solteiros contra casados, dos barrigudos contra carecas ou então aquela partida “contra” marcada com antecedência: rivalidade à flor da pele.
Melhor que isso, só acompanhar o time do coração jogando no fim da tarde. É... seriiia se não tivesse acabado o Campeonato Brasileiro na semana passada.
Desde então, estamos órfãos de jogos oficiais aos domingos e quartas-feiras. Aquela programação que já estava impregnada no subconsciente de todo torcedor já não existe mais.
O horário nobre do futebol brasileiro acaba de ser exterminado da TV, e a partir de agora, não passam de um simples filme e programas de auditório.
Eram os períodos sagrados em que nenhum outro compromisso, que não assistir ao jogo de futebol, seriam aceitos. Namoradas, esposas, visitas de familiares e outros eventos ficavam em segundo plano, e só começavam quando o juiz apitava o fim da partida.
Esta semana, porém, os dias ficaram vazios. Parecia que algo estava faltando.
É a vida que imita a arte. Parece que assim como a canção, domingo sem futebol é o mesmo que Buchecha sem Claudinho.
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