"Não importa a cilindrada, não importa o destino. Só eu e minha moto, juntos, fazemos o meu caminho"
Por Eder Cardoso
Eu digo sim à liberdade, às curvas, retas, subidas e descidas.
Eu digo sim à adrenalina.
Eu digo sim ao ronco de motor, às duas rodas, ao cheiro de
gasolina.
Eu digo sim a andar em grupo, eu digo sim à irmandade.
Eu digo sim aos encontros de motos, às histórias contadas e vividas, experiências de verdade!
Eu digo sim ao rock n’ roll, às barracas de camping e à
comida improvisada.
Eu digo sim à natureza, à chuva, ao vento no rosto, à
poeira.
Eu digo sim ao asfalto e aos insetos grudados em minha viseira.
Eu digo sim ao asfalto e aos insetos grudados em minha viseira.
Eu digo sim às caveiras, correntes, bandanas e
crucifixos. Eu digo sim à roupa preta.
Eu digo sim ao perigo. Ao medo de cair, de bater,
medo de ir embora mais cedo desse planeta.
Mas eu não tenho medo de perder a hora, de perder a noção do
tempo. Muito menos, perder o sentido do caminho.
Porque eu digo sim à motocicleta, ao prazer de rodar sem GPS. Não importa por quanto tempo, não importa o destino.
Enfim, eu digo sim à felicidade, da alegria da primeira moto, ao primeiro rolê de batismo. Por ter minha história escrita no asfalto e, por isso mesmo, eu digo SIM ao Motociclismo.