quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Eu Digo Sim!


"Não importa a cilindrada, não importa o destino. Só eu e minha moto, juntos, fazemos o meu caminho"


Por Eder Cardoso

Eu digo sim à liberdade, às curvas, retas, subidas e descidas. Eu digo sim à adrenalina.
Eu digo sim ao ronco de motor, às duas rodas, ao cheiro de gasolina.
Eu digo sim a andar em grupo, eu digo sim à irmandade.
Eu digo sim aos encontros de motos, às histórias contadas e vividas, experiências de verdade!
Eu digo sim ao rock n’ roll, às barracas de camping e à comida improvisada.
Eu digo sim à natureza, à chuva, ao vento no rosto, à poeira. 
Eu digo sim ao asfalto e aos insetos grudados em minha viseira.
Eu digo sim às caveiras, correntes, bandanas e crucifixos. Eu digo sim à roupa preta.
Eu digo sim ao perigo. Ao medo de cair, de bater, medo de ir embora mais cedo desse planeta.
Mas eu não tenho medo de perder a hora, de perder a noção do tempo. Muito menos, perder o sentido do caminho.
Porque eu digo sim à motocicleta, ao prazer de rodar sem GPS. Não importa por quanto tempo, não importa o destino.
Enfim, eu digo sim à felicidade, da alegria da primeira moto, ao primeiro rolê de batismo. 
Por ter minha história escrita no asfalto e, por isso mesmo, eu digo SIM ao Motociclismo.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Palavras, Mais do Que Palavras

Por Thaís Ricci

“Palavras”



Você se arrependeu de dizer algo?
E de não dizer nada?
Quando sabemos o que, para quem, e quando falar?
Correr o risco ou viver na agonia da espera?

Palavras podem ser boas ou más:
Depende do ponto de vista,
De quem escuta,
De como falamos...
Mil interpretações para a mesma frase.

As ditas no calor da emoção
Na maioria das vezes só causam aflição
E então, começa a busca...
 Por melhores palavras que contornem o que foi dito antes.
Ou não, e outras tantas palavras são ditas sem pensar...
Palavras não sabem traduzir emoções.
Depois: só fica o silêncio...

Palavras que não deveriam fazer parte de nossa vida:
O Talvez: Entre o sim e o não...tamanha indecisão;
Nunca: impossibilita um fato surpreendente;
Adeus: que faz morrer a esperança do reencontro.

No final das contas, palavras são sempre mais do que palavras.
Até mesmo quando não se diz nada.



quinta-feira, 3 de março de 2011

Reticências...

(...)


É... quem diria que ficaríamos assim.
Dois tagarelas sem palavras,
Um silêncio sem fim.

Nada é tão fácil quanto parece,
Nem tão difícil como pensávamos ser.
O coração sofre e o corpo padece,
Só aumenta, como o frio ao anoitecer.

Ô menina, você não sabe o que fez!
Mexeu comigo de um jeito diferente,
Não deu pra fugir, talvez não queria
Chegou a minha vez.

Como foi bom ficar ao seu lado,
você não tem noção.
Eu conheço esse cara aqui de dentro,
tenho certeza que não foi ilusão.

Longe dos olhos, perto do coração.
Constante na memória, nos sonhos;
A luta entre a razão e a emoção.

Talvez seja melhor assim,
guardar pra sempre na lembrança
todas as alegrias dessa história sem fim.

Reticências... sem ponto final, nem um pontinho.
É isso que queremos. 
Se querer não é poder,
É, pelo menos, metade do caminho. 



sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Acho que já vi esse filme...

 Déjà vu


O ano é 2011, mas parece que voltei a viver o início do ano de 2010.

É tudo sempre igual: as pessoas saem de férias, as escolas param, não tem futebol na tv, os programas esportivos ficam chatos, os reallities Shows são piores ainda...

Só que mais coisas se repetiram e, acredite, são muito piores do que assistir a mais uma edição do BBB: as chuvas, as enchentes, as tragédias. 

No Rio de Janeiro, novos desmoronamentos, mortes, desaparecidos. Em São Paulo, enchentes, caos no trânsito, muitos desabrigados, prejuízos incontáveis.

Mas não é preciso ir muito longe. Vou me limitar a falar sobre a minha cidade, Atibaia, a cerca de 70km de São Paulo capital.

Tal como em 2010, o ano novo começou com o pé esquerdo (para não dizer com o pé na lama) para muita gente.

Chuva, muita chuva. Falta de saneamento básico, ausência de ações preventivas contra enchentes, tudo isso só poderia resultar em graves problemas para a população. 

O resultado dessa equação é simples: chuva + descaso das autoridades = tragédias
O mais revoltante de tudo isso é que, ao que parece, as autoridades ainda não aprenderam com os erros do passado. É de conhecimento público que os primeiros meses do ano são de alto nível pluviométrico e que, caso não se tomem medidas preventivas contra enchentes, os prejuízos serão certos.

Porém, não obstante, novamente, os mesmos (e graves) problemas se repetiram. E mais vidas que se foram...

E o que é pior. Muitas pessoas que sofreram com as enchentes do ano passado, depois de muita luta, esforço e trabalho para reconstruirem suas vidas, eles se vêem novamente com um único bem: a vida. Isto é, aqueles que por Deus, por sorte, ou por ambos, conseguiram sobreviver.

Como se fosse uma tradição ter sua casa invadida por uma enxurrada lamacenta malcheirosa...  

E a culpa é de quem? Isso também se repete. O dircurso do jogo de empurra-empurra é mais conhecido do que marchinha de carnaval. O prefeito culpa o governo do estado, que, por sua vez, reclama da falta de verba do governo federal. Aí, quando não se tem mais para quem empurrar, dizem que a culpa é da... chuva(!!!). A culpa é da natureza.

Ninguém admite. Nem mesmo aqueles que invadiram áreas de risco, de várzea, que em outras épocas eram pastos e hoje são grandes áreas asfaltadas ou de concreto.

A culpa é de todos. É o nosso planeta pedindo socorro. Ou tentando retomar o que tiramos dele. É a reação contra uma ação. É inevitável.

A história ensina que o planeta já provocou a extinção de gerações para reestabelecer o equilíbrio da natureza. Foi assim com os dinossauros, segundo os cientistas. Foi assim no dilúvio, segundo a bíblia. Até nisso ambas as correntes concordam. E veja que isso nunca foi tão simples acontecer.

É, parece que já vi esse filme...

E acho que não gostei do final.


quarta-feira, 22 de setembro de 2010

NASCEU!!!!

Gente... eu juro que tentei.
Mas as palavras não saíram, não saem...
Acabei desistindo.
Tudo que sou capaz de fazer é contemplar esses olhinhos lindos...
Aqueles que, no instante que deixou o ventre materno, olhou para mim!
Fiquei sem ação... sem palavras... só contemplação.

Hoje nasceu a minha filha Beatriz!
Medindo 46cm e pesando 2,890Kg, ela conseguiu me desarmar por completo!
Estava reservando a noite de hoje para escrever algo muito bonito em homenagem à sua chegada... mas fui vencido!
Não fui capaz de escrever nada, tamanha admiração naquele belo rostinho, pele lisa e um cheirinho inesquecível.
Tudo que consigo dizer é: 

Seja bem-vinda, minha filha. Minha princesa. Meu amor.

Papai te ama muito!

E obrigado Deus, por me confiar tamanha dádiva!


Que seja abençoada, minha filha muito amada!

Quem sabe um dia eu consiga a proeza de escrever algo tão belo quanto você! Enquanto isso, sigo te contemplando...



BEATRIZ significa "Aquela que traz felicidade". Que assim seja!

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Tudo que Sei

 Tudo que Sei
(Eder Cardoso)


Sem querer te encontrei
Sem querer te conheci
Sem querer me apaixonei
Sem querer enlouqueci

Tentei fazer parar o tempo
Tentei fazer você feliz
Tente sim, a todo momento
Se eu consegui, é você quem diz

Procurei você nos meus sonhos
Procurei você na minha rua
Procurei você em todo lugar
Procurei sob o sol, até sob a lua

Achei que tinha te perdido
Achei que tinha superado
Achei que tinha me esquecido
Achei... achei errado?

Quanto mais eu esquecia
Muito mais o coração apertava
Quanto mais eu sofria
Muito mais eu me lembrava

Não entendo o que acontece
Não entendo o porquê
Não entendo certas coisas
O destino, o acaso... sei lá o quê

Só sei que nada é por acaso
Só sei que nada sei
Não sei dizer se fui amado
Tudo que sei é que eu amei.